Essa semana,
ouvi um termo que apesar de técnico, inclusive na educação, eu ainda não
conhecia: a "escuta sensível". Em um mundo com tantos ruídos é difícil
predispor-se a ouvir, porque ouvir significa compreender o outro a partir do
olhar alheio, da lógica alheia. Significa abandonar a estabilidade do conhecido
para enxergar a partir do prisma do outro. E para isso é necessário consciência
sobre as suas próprias lógicas para abrir-se para novas. Segundo Freire, ouvir
implica respeito e tolerância e é precondição para o diálogo.
A escuta
sensível se apoia na empatia. É saber sentir o universo afetivo, imaginário e
cognitivo do outro para poder compreender de dentro suas atitudes,
comportamentos e valores.
Nessa minha
fase de ressignificar, escuta sensível, para mim, é ouvir o que não é dito, não
com palavras. Escuta sensível é ouvir a distância, o silêncio, a pausa, as reticências.. É ouvir o movimento, o passo, o olhar, o toque. É ouvir a energia do outro. E para isso é preciso
estar atento e disponível, porque o ouvinte sensível não julga, não mede, não
compara. Ele compreende sem absorver ou se identificar às opiniões dos outros.
Enfim... Acho que é ouvir com o coração. "Ouvir com mais empatia ajuda a
liberar emoções. Promove confiança, respeito, redução de tensões e com isso
facilita a resolução de problemas — tanto pra quem fala, quanto pra quem ouve."
Que possamos ter mais pessoas com escuta sensível e com esse olhar de mundo no mundo!
Perfeito... Precisamos ouvir mais com o coração sem dúvidas
ResponderExcluirPor mais escutas sensíveis e menos "na minha opinião..."
ResponderExcluirNeste mundo com muito barulho e pouco som inteligente!! Tem que aprender a ouvir mais do que apenas escutar!!!
ResponderExcluirAcredito nesta escuta!
Excluir