Com o tempo, a gente vai acumulando
tranqueiras: sapato apertado, roupa que deixou de servir, cartas amareladas,
agendas de telefone. A gente vai encaixotando, engavetando, ocupando espaço,
preenchendo vazios.
Mas chega uma hora em que é preciso abrir
espaço para o novo, para os recomeços, para os renovos.
É preciso acionar a nossa memória afetiva
e selecionar criteriosamente o que não nos serve mais, em todos os sentidos.
Abrir as caixas e as gavetas, e aos poucos ir reorganizando os espaços, também
os internos.
Bom mesmo é guardar amigos sinceros,
afetos eternos, coragem galopante. Bom mesmo é guardar boas lembranças,
fotografias de infância, intuição positiva. Bom mesmo é guardar o primeiro amor, o
primeiro encontro, o primeiro beijo.
Bom mesmo é guardar o cheiro dos filhos, o
abraço do amigo, o colo dos pais. E para tudo isso não precisa caixas, nem
gavetas.
Bom mesmo é ser honesto consigo mesmo,
guardar a sua essência, guardar os teus segredos e os que compartilharam
contigo. Bom mesmo é dar aquela gargalhada alta quando alguma lembrança gostosa
te vem na cabeça.
Mas bom mesmo, de verdade, vai ser ver
vocês de novo!
Baita texto Jana...Todo o recomeço vem de algo que decidimos em um certo momento da vida deixar que fique no passado para recomeçarmos...Portanto foste muito feliz neste seu post...Com toda a certeza você explanou o sentimento e o desejo de muitas pessoas...Que venha o recomeço...
ResponderExcluirMuito obrigada pelo retorno! E que venha o recomeço!
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